Na audiência, informações sobre o caso foram atualizadas
Aterramento de lagoa (Foto: Arquivo infonet)
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Para apurar denúncias recebidas sobre aterramentos de lagoas localizadas na Zona de Expansão de Aracaju, a Promotoria de Justiça do Meio Ambiente e Urbanismo do Ministério Público Estadual (MPE) realizou uma audiência pública na manhã desta segunda-feira, dia 2.
Na audiência foram tecidas considerações sobre o procedimento que trata do Aterramento de lagoas naturais na Estrada Três Porquinhos, Povoado Robalo, nesta Capital, buscando atualizar as informações da comunidade sobre o problema.
Para o representante da Associação Desportiva, Cultural e Ambiental do Robalo (Adcar), José Firmo, o aterro de lagoas na região da Zona de Expansão vem acontecendo há vários anos, tendo se intensificado há cerca de cinco anos. “Efetivamente quem tem responsabilidade de fiscalizar é a prefeitura de Aracaju, como eles não tem estrutura para fiscalizar, as pessoas aterram, há aqueles que aterram devagarzinho com uma carroçada, ou aqueles que aterram uma vez só com centenas de caçambada de entulho durante o fim de semana, e aí a água que se acomoda nas partes mais baixas procuram as partes mais altas e vem causando todo esse tipo de transtorno”, afirma Firmo.
O representante da Adcar, José Firmo
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José Firmo reconhece ainda que o poder público não tem estrutura para fiscalizar os inúmeros aterramentos. “E nós que moramos, militamos nos movimentos comunitários a gente também não tem muito o que fazer. A sorte é que nós estamos tentando aqui com o MP ver se acha uma solução, pelo menos um paliativo pra que esse aterramento não continue da forma que a gente sabe que está. Aracaju cresce pra aquela região, vai ter um tempo que não vai ter como controlar esses aterramentos de lagoas, mas pelo menos que se evite dessa forma avassaladora como está acontecendo”, espera Firmo.
Por diversas vezes o Portal Infonet noticiou os constantes aterramentos de lagoas na região da Zona de Expansão. A ação já foi motivo de procedimento feito pela Adcar, aberto no MP devido ao grande número de denúncias de moradores e de entidades sobre o crime ambiental que vem causando grandes inundações e muitos transtornos na capital sergipana
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