Líder comunitário foi ao Ministério Público pedir providências
Por Márcio Rocha
O líder comunitário José Firmo, do povoado Robalo, Zona de Expansão de Aracaju, esteve na manhã de hoje no Ministério Público Estadual, para participar de audiência com o promotor de meio ambiente, na intenção de pedir providências sobre o problema de aterramento das lagoas naturais da região, por proprietários de terrenos no local.
Segundo Firmo, a região sofre com alagamentos que não aconteciam antes, devido aos entulhos jogados nas lagoas, que serviam para prover o escoamento das águas pluviais, mantendo o equilíbrio do fluxo aquífero no local e evitando que as residências das pessoas fossem tomadas pelas águas. Entretanto, com o aterramento, várias localidades da Zona de Expansão estão sofrendo com alagamentos, a ponto de haver casas completamente tomadas pela água que não escoa mais.
Segundo ele, aterros são feitos aleatoriamente por construtoras e empreendedores que constroem suas casas no local.
“As grandes construtoras e outras pessoas aterram as lagoas indiscriminadamente, o que faz com que convivamos com problemas de alagamento na comunidade. As ruas e casas ficam tomadas pela água, o que não podemos admitir. São várias casas e centenas de famílias que sofrem com o problema”, disse Firmo.
A fiscalização das construções é insuficiente, o que facilita a ação dos empreiteiros em aterrar as lagoas naturais. As lagoas são protegidas por lei, o que caracteriza crime ambiental. O Ministério Público tomará as providências necessárias para encontrar as soluções para os problemas. As águas migram pelo solo devido às construções de residências e condomínios, podendo provocar danos estruturais nas próprias construções e nas residências de toda a região. Anteriormente era uma única lagoa, mas com os processos de aterro, foram criadas várias, que também aterradas, fizeram com que as águas tomassem vários locais da região.
FONTE: http://www.f5news.com.br/
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