Publicamos hoje o panfleto que vamos entregar no Dia de Natal, quando estaremos distribuindo os brinquedos e doces para as crianças.
Será uma oportunidade para tentar conscientizar as mães para ter mais PACIÊNCIA com seus filhos.
Mamãe, tenha calma com seu filho!
Mãe, já reparou como as fêmeas dos animais, aves e insetos (cadela, gata, vaca, galinha, formiga, ovelha, etc.) cuidam dos seus filhotes? Nenhum outro animal ou pessoa pode chegar perto. Basta o filhote chiar, piar, grunhir... que a mãe vem logo em seu socorro.
A mulher, o ser humano, deve ser assim também. Tem que ser assim. Tem a obrigação de defender, de proteger, de cuidar muito bem dos seus filhos.
E mais: tem que ter PACIÊNCIA. Muita PACIÊNCIA.
É a mãe a pessoa mais importante para os bebês e para as crianças. Para tudo de ruim que acontece com o filho (dor, frio, calor, queda, fome, tristeza, doenças, medo...) é à mãe que ele recorre.
Se a mãe - que é o seu porto seguro, sua fortaleza, seu refúgio – não lhe dá carinho, amor, afeto, segurança e, principalmente, não tem PACIÊNCIA, quem terá? A quem essa criança recorrerá?
De quem é a culpa da mulher ser mãe? Pode ser de tudo e de todos, menos da criança. Atualmente as mães, ricas ou pobres, mais jovens ou mais velhas, executivas ou donas de casa, estão muito ausentes e impacientes com seus filhos. Nada que os filhos façam está bom. Tudo é motivo de gritos, empurrões e beliscões.
E aquelas mães que passam o dia inteiro no trabalho e, às vezes também no estudo, e ao chegar a casa estão sempre recusando segurar no colo a criança por alguns minutos? Isto quando não sai e deixa o filho dormindo e ao chegar já o encontra dormindo de novo.
Existe uma lei no país chamada a Lei da Palmada, que proíbe que crianças sejam “educadas” com surras ou maus-tratos. Portanto é crime os pais baterem nos filhos. É crime qualquer pessoa bater em crianças.
Ainda que não existisse a lei, por que bater? Por que ameaçar? Por que assustar a criança. Tem mães que dizem que “nunca vi surra matar ninguém.” Ou “fui criada apanhando e não morri.”. Ou ainda “quem pariu fui eu, bato a hora que quiser.”
Por outro lado há estudos que comprovam que não se educa com violência. Educa-se com proibições , com orientação, mas NUNCA com surra.
Quem nunca ouviu algumas mães dos maiores delinqüentes, marginais, bandidos dizerem “eu batia tanto nesse menino, que só faltava matar.” Ou “falta de surra não foi.”. Educou? Não. Tornou-o mais violento. Tem caso de quem apanhou e é uma pessoa de bem, mas não é a regra.
Crianças que apanham desde pequenas tendem a bater nos outros também. Além disso passam a não obedecer as palavras dos pais por entender que só estão fazendo coisas erradas quando apanham.
Por que uma mãe bate no filho quando ele leva uma queda, quando deveria protegê-lo e ajudá-lo?
Por que uma mãe grita ou bate no filho quando ele chora, antes mesmo de procurar saber o motivo do choro?
Por que uma mãe também bate no filho depois que um pai violento acabou de dar uma surra nele?
Mãe, seus filhos dependem de você; seus filhos precisam de você. Você é a FORTALEZA para seus filhos.
Tenha PACIÊNCIA, mamãe.
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