quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Moradores sugerem nome para logradouro.




Os moradores do Povoado Robalo, em Aracaju, escolheram através de votação e apresentaram como sugestão ao Governo do Estado, um novo nome para a Rodovia José Sarney.

A votação foi organizada pela ADCAR – Associação Desportiva, Cultural e Ambiental do Robalo, que pretende que o Governo ao cumprir a decisão judicial que determina a retirada de nomes de pessoas vivas de prédios e logradouros públicos, tenha opções para a troca do nome.

A Ação Popular (processo 200611200646) foi promovida por Carlos Eduardo Regilio Lima em maio de 2006 e a decisão foi de 08/09/2009. O Estado diz que pretende cumprir a decisão, mas tem ingressado com recursos.

Para a diretoria da ADCAR, outra razão que levou a Comunidade sugerir a retirada do nome de José Sarney do logradouro, foram os escândalos envolvendo o seu nome no Senador Federal. Para o presidente da ADCAR, José Firmo, o Governo pode não aceitar os nomes escolhidos pela Comunidade ou até continuar recorrendo da decisão judicial, mas o objetivo da pesquisa foi de desencadear o debate sobre o assunto, além de oferecer nomes para apreciação do Governo do Estado no momento substituir os nomes.

Após a pesquisa, da qual participaram 478 moradores do Povoado Robalo, o resultado foi o seguinte:

1º) Rodovia Jornalista Célio Nunes – 23,43% (112 votos);

2º) Rodovia das Dunas – 20,08% (96 votos);

3º.) Rodovia Professora Thetis Nunes – 18,83% (90 votos);

4º) Rodovia Aruana – 16,95% (81votos)

5º) Rodovia Mário Machado – 9,83% (47 votos);

6º.) Rodovia João Bezerra – 6,28% (30 votos)

7º) Outros – 4,6% (22 votos)

As informações foram protocoladas pelos moradores na Casa Civil do Estado e os moradores esperam que o Estado, acate a sugestão.

Quanto à dificuldade da população de acostumar com novos nomes, Firmo, admite que pode acontecer, mas acha que os moradores estão dando demonstração de cidadania e contribuindo para o cumprimento da lei e da decisão judicial. Para ele, além do Estado, outros entes públicos, a exemplo do próprio Poder Judiciário e da Prefeitura de Aracaju, já deveriam, por conta própria, proceder a troca dos nomes de pessoas vivas de prédios, salas, auditórios e de logradouros.

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