sábado, 4 de agosto de 2012

Passarinhos: Cuiubinha, Tuim ou Periquitinho.



O tuim, também chamado popularmente de cuiúba, cuiubinha, periquitinho, pacu (Ceará), papacu ou simplesmente tuí, é o menor psitacídeo do Brasil.
É a menor ave da família dos papagaios e periquitos no Brasil, com o corpo todo verde, um pouco mais escuro nas costas mede 12 centímetros e pesa em media 26 gramas. O bico é pequeno e cinza claro. Possui dimorfismo sexual, uma característica rara nas espécies brasileiras da família. O macho tem uma grande área azul na superfície inferior da asa e no baixo dorso, a fêmea é totalmente verde, sendo amarelada na cabeça e nos flancos. A cauda curta forma a silhueta característica e diferencia o tuim do periquito.


Procuram seu alimento tanto nas copas das árvores mais altas, como em certos arbustos frutíferos. Subindo na ramaria utilizam o bico como um terceiro pé; usam as patas para segurar a comida, levando à boca. Gostam mais das sementes do que da polpa da frutas. São atraídos por árvores frutíferas como mangueiras, jaboticabeira, goiabeiras, laranjeiras e mamoeiros. Os côcos de muitas palmeiras constituem sua alimentação predileta, procuram também as frutas da imbaúba, dos capinzais. Gostam também de mastigar erva como complemento vegetal. Apreciam as sementes de Braquiárias.


Nidifica em ocos do árvores, ninhos artificiais e cupins. Costuma usar ninhos vazios de joão-de-barro e de pica-paus pequenos. As posturas podem ir de 3 a 8 ovos e são incubados pela fêmea, apesar de o macho também ficar longos períodos dentro do ninho. No habitat natural o período de incubação ronda os 17 dias. As crias têm um desenvolvimento muito rápido. Com 20 dias estão cobertos de penas e deixam o ninho pela quarta ou quinta semana de vida já com a plumagem do sexo correspondente.
Vivem em bandos de até 20 aves e sempre que pousam, se agrupam em casais. Habitam as bordas das mata ribeirinha, mata seca e cerradões. Muito ativos, deslocam-se por grandes áreas, sempre com gritos de contato. Os chamados são agudos, em tons mais baixos do que os do periquito, além de serem mais curtos. Qualquer novidade na área de alimentação, ninho ou dormida é logo saudada pelos gritos de alarme e contato do grupo. Pousados, ficam camuflados pelas folhas. É surpreendente ver a quantidade que estava invisível na vegetação, depois de um grupo surpreendido levantar vôo.

Allopreening: comportamento social onde indivíduos de determinada espécie executam a limpeza em outro indivíduo pertencente ao seu grupo social.
Os motivos mais aceitos para este comportamento são : remoção de ectoparasitos, posicionamento hierárquico e reestabelecimento do bom convívio.


Ocorre no Nordeste, Leste e Sul do Brasil até o Paraguai e Bolívia, também no alto Amazonas até o Peru e a Colômbia.
§  SESC - Guia de Aves do Pantanal - disponível em <http://www.avespantanal.com.br/paginas/101.htm>. Acesso em: 07 mar. 2009.
§  Portal São Francisco - disponível em: <http://portalsaofrancisco.com.br/alfa/tuim/tuim-2.php>. Acesso em: 07 mar. 2009.
FOTO: www.olhares.uol.com.br

4 comentários:

  1. amigo, Eu tenho um casal desse pássaro que foi comprado na mão de um Traficante as aves já são adultas uma estava com a pata quebrada e eu dei remédio e ficou curada Eu quero saber qual é o melhor lugar para salta-las

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  2. Quero saber se essa espécie fala assim como os papagaios

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