As carroças ainda
resistem na capital sergipana. Elas ainda representam importante fonte de renda
para muitas famílias.
Por outro lado, as
carroças representam também um problema ambiental e um problema na mobilidade
urbana.
Carroças dividem a pista com veículos. |
Os cavalos, burros e
jumentos usados para puxar as carroças sofrem com as faltas de condições para
sobrevivência, sofrem com as longas jornadas e sofrem com as cargas exageradas
que são obrigados a carregar.
Carga excessiva em cavalo magro. |
O trânsito de Aracaju
está a cada dia mais lento e congestionado. Quando os condutores se deparam com
uma carroça nas ruas e avenidas passam por sérias dificuldades para desviar e
seguir viagem.
Em Aracaju não são
encontrados pastos para a alimentação e o descanso dos animais. A maioria deles
são obrigados a dormir, descansar e se alimentar em pequenos espaços,
geralmente nos quintais das casas dos proprietários.
Cavalo espera feirante com carroça nas costas. |
A alternativa é se
acabar completamente com o uso de carroças em Aracaju. Pelo menos nas vias
públicas, dentro de um cronograma e de um cadastro de todos os proprietários
que usam carroças para sobrevivência, a fim de não aumentar as dificuldades de
vida do ser humano, recolocando os proprietários de carroças e de cavalos em
atividades produtivas dignas. O que não pode é Aracaju continuar com essa
situação.
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