Por Bruna Carvalho
A Companhia de Saneamento de
Sergipe (Deso) está levando mais água tratada para a Zona de Expansão, em
Aracaju. Com o trabalho de ampliação e reforço da rede de abastecimento
nos bairros Aruana e Mosqueiro, concluído há dois meses, a população da área já
sente os benefícios do investimento estimado em R$ 1,6 milhão. Hoje comunidades
como o povoado São José, Areia Branca e Robalo reconhecem a importância de
receber água potável nas torneiras 24 horas por dia, mesmo em períodos como
o verão.
Para que melhorias se
tornassem possível, no mês de junho, a Deso concluiu a implantação de mais
redes de distribuição água, que fazem parte de um projeto complementar de obras
de ampliação do sistema de abastecimento na Zona de Expansão,
iniciado em 2010 . A partir de investimentos na ordem de R$ 1.609.803,83,
oriundos de contrato de financiamento do Governo do Estado, a empresa
construiu os chamados anéis de reforço, interligando tubulações da rodovia dos
Náufragos, onde passa uma rede principal de abastecimento, com diâmetro
de 600 mm, à rodovia José Sarney.
Na Aruana foram implantados 5.195
metros de tubulação, de 150 a 250 mm, e o Mosqueiro ganhou uma nova rede
de 21,5 quilômetros de extensão, com diâmetros que variam de 50 a 250 mm. “A
medida adotada pela Deso possibilitou a ampliação e reforço da capacidade
hídrica nos dois bairros, assegurando que a rede funcionasse com mais pressão e
eficiência na distribuição de água. Na prática, isso garante uma maior
regularidade e segurança no fornecimento de água potável para os moradores
daquela região”, explica o diretor-presidente da Deso, Antônio Sérgio Ferrari
Vargas.
E esse é um benefício que já é
percebido pela população local. Graças ao conjunto de obras da Deso, o sistema
que abastece a zona de expansão trabalha com uma adutora exclusiva de 600 mm,
partindo do reservatório “R5”, com anéis de reforço e com a rede expandida para
o povoado São José e adjacências. Segundo o presidente da Associação
Desportiva, Cultural e Ambiental do Robalo (Adcar) e membro do Conselho de
Saúde da Zona de Expansão, José Firmo dos Santos, esse trabalho da Deso pôs fim
às ocorrências de desabastecimento, que eram comuns em épocas do ano como o
verão, quando a demanda por água aumenta.
O representante da comunidade
disse que a Deso garantiu não só a regularidade no abastecimento de água na
Zona de Expansão, como levou água tratada a comunidades que não possuíam acesso
a rede. “Em alguns pontos sempre faltava água nas torneiras, seja por períodos
de 24 horas ou até cinco dias, porque a pressão da água na rede não supria a
demanda da região que só crescia. Já em outras comunidades, não havia rede de
abastecimento e os moradores recorriam à construção de poços artesianos em suas
casas”, cita.
Melhorou
Foram beneficiadas diretamente com
redes novas algumas comunidades do povoado São José e Curva do Rio. E foi
devido a essa ampliação que famílias como a da dona de casa Maria Nascimento
Santos, que moram em áreas mais distantes, passaram a ter água na torneira.
Antes ela fazia uma caminhada diária de 30 minutos até a residência da sogra,
onde havia um poço artesiano. A rotina era a mesma: carregar vasilhames com
água de qualidade precária para suprir as necessidades domésticas.
“Antes o banho tinha que ser de cuia e
ainda assim era complicado, porque a água de poço tem um cheiro e um gosto
forte. Agora não, tudo é mais fácil, basta ligar o chuveiro e a torneira que a
água sai com mais qualidade”, conta a moradora da rua Vigílio Vasconcelos, no
povoado São José. Já o marido dela, o porteiro José Isaias dos Santos, comenta
que se sente mais seguro com a saúde das crianças. Eles possui dois filhos, um
menino de 9 e uma garota de 6 anos de idade. “Essa é uma água que dá para
cozinhar, para lavar a roupa e para beber”.
Para José Firmo, a ampliação da rede de água da Deso permite que as
pessoas evitem o poço artesiano para fins domésticos e de consumo humano. “ É
prevenção à saúde da população é o maior benefício. Isso representa mais
qualidade de vida para pessoa e, principalmente, para as crianças que são mais
susceptíveis às doenças causadas pela falta de saneamento básico. Quanto mais
água tratada chega ás residências da zona de expansão, menos poços são usados”,
defende.
FONTE: www.deso-se.com.br
FOTOS: Bruna Carvalho.
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