segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ministério Público arquiva procedimento sobre construção de Resort.



A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, Urbanismo, Patrimônio Histórico e Cultural, do Ministério Público Estadual, arquivou procedimento referente à ausência de publicidade de procedimento de licenciamento de Resort da Empresa CVC. O Resort seria construído no final da Rodovia José Sarney, no Povoado Mosqueiro, em Aracaju.
A reclamação foi formulada em 2006 pela Associação Desportiva, Cultural e Ambiental do Robalo (ADCAR).
Entre os itens constantes da reclamação da ADCAR estavam a preocupação com a captação, tratamento e destinação de resíduos; a ocupação de área de praia com a construção de bangalôs; medidas compensatórias e mitigadoras à flora e à fauna locais; medidas compensatórias às atividades laborais e de extrativismo dos moradores nativos, especialmente a pesca artesanal; medidas compensatórias ao impacto de trânsito na região; assim como impacto na infra-estrutura de energia, água tratada e telefonia.
Somente na primeira fase os investidores pretendiam construir até 290 apartamentos, cerca de 50 bangalôs, sendo 17 dentro da água, suspensos sobre o mar, no estilo dos hotéis do pacífico e mais trinta bangalôs em volta do farol da marinha; quatro restaurantes; centro de convenções para duas mil pessoas; wi-fi em todo o empreendimento e área de lazer que incluiria quadras de tênis, futebol society e paddle, jogos de praia à beira-mar, marina no rio Vaza Barris, de águas límpidas; sistema all inclusive e campo de golf.
A construção seria da Método Engenharia, de São Paulo, e o arquiteto responsável era Luiz Mori Neto. O investimento total é de R$ 65 milhões, financiados pelo Bando do Nordeste.
O proprietário da operadora de turismo CVC, Guilherme Paulus, em entrevista ao programa Amaury Júnior, em 2006, chegou a agradecer ao então governador João Alves Filho por todo o apoio que recebeu para executar o projeto, considerado o mais moderno do país. Guilherme Paulus também anunciou que o nome do resort seria escolhido pelo público.
Praia poderia ter sido privatizada.

 Com base nas informações constantes da reclamação da ADCAR, a Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, Urbanismo, Patrimônio e Cultural requisitou aos órgãos responsáveis diversas informações indispensáveis à instrução do procedimento instaurado.
Em resposta a Empresa Municipal de Obras e Urbanismo (Emurb) informou que o pedido de Licenciamento da primeira etapa da implantação do Resort da Empresa CVC estava em trâmite no referido órgão, tendo sido apresentada a Licença de Instação n. 281/2006, exarada pela Administração Estadual do Meio Ambiente – ADEMA. Por sua vez, a ADEMA informou ao Ministério Público, em 04/06/2007, que a empresa Amarazul Empreendimentos Turísticos S/A havia solicitado renovação da Licença de Instalação n. 281/2006, sendo emitido parecer técnico 672/2008, manifestando-se desfavorável a ocupação da laguna para implantação dos 17 bangalôs de água, e favorável à ocupação do restante da área proposta do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), desde que o referido empreendimento apresentasse à ADEMA estudos complementares.
A Divisão de Engenharia do Ministério Público, através da Informação Técnica nº. 052/2012, declarou que foi constatada, em vistoria no local, que a construção do Resort da Empresa CVC não foi iniciada.
Ainda assim o Ministério Público requisitou à ADEMA e EMURB informações atualizadas quanto aos licenciamentos ambiental e urbanístico, respectivamente, pertinentes à construção do Resort.
Em resposta a ADEMA informou ao Ministério Público que não consta nos seus arquivos qualquer solicitação de novo pedido de licenciamento ambiental para a construção do Resort e que o último documento expedido pêra referida empresa, em termos de Licenciamento Ambiental do empreendimento foi a licença de instalação 281/2006, que se encontra vencida desde junho de 2006.
A EMURB também informou que o processo de licenciamento encontra-se parado desde 2008.
Diante das informações o Ministério Público resolveu arquivar o Inquérito Civil, sem prejuízo de instauração de outra investigação quando do surgimento de novas tratativas quanto ao tema em questão.
Para José Firmo, vice-presidente da ADCAR, a investigação do Ministério Público revelou uma vitória para o Meio Ambiente em Aracaju, já que uma imensa área ainda preservada poderia ter sido destruída sem maiores preocupações para dar lugar ao Resort.
À época a Câmara Municipal chegou a alterar a legislação numa sessão que só terminou na madrugada do dia seguinte a fim de permitir a construção dos bangalôs sobre o mar no Povoado Mosqueiro.




sábado, 25 de agosto de 2012

Artigo: Treze vereadores de Aracaju vivem momento de construtores.



*José Dias Firmo dos Santos
A Câmara de Vereadores de Aracaju escreveu na quinta-feira da semana passada, 16/08/12, uma página negativa na história do Legislativo Municipal, ao rejeitar por treze a quatro a emenda à Lei Orgânica que objetivava limitar em até três o coeficiente de aproveitamento do solo em Aracaju.
A importância de se aprovar a emenda se revestia num gesto de responsabilidade do Poder Legislativo Municipal, pois os artigos 199 e 203 da Lei Orgânica são permissivos, dúbios e contrariam a proposta de novos índices de ocupação do solo previstos no projeto de lei do Código de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo que tramita na Câmara.
Os dispositivos da Lei Orgânica acima citados são conflitantes e não estabelecem limites quando dizem no § 1º do artigo 199 que o coeficiente único de aproveitamento no Município de Aracaju é igual a 3 (três) e diz no § 2º. do mesmo artigo que o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano pode determinar que seja excedido o coeficiente de aproveitamento único, fixado no § 1º. deste artigo. No artigo 203, que se refere à aquisição do direito de construir além do coeficiente único, o legislador municipal passou a enumerar as situações possíveis, que são as seguintes: I – para o coeficiente maior do que 03 e menor ou igual a 04 – isento; II – para o coeficiente maior do que 04 ou menor ou igual a 06 – 10% (dez) por cento do valor de lançamento fiscal do metro quadrado de terreno objeto da construção; III - para o coeficiente maior do que 06 (grifo nosso) – 25% (vinte e cinco) por cento do valor de lançamento fiscal por metro quadrado de terreno objeto da construção.
Reparem que no inciso III do artigo 203 da Lei Orgânica estabelece que o coeficiente pode ser maior do que 06 (seis), ou seja, não tem limite.
Por outro lado o projeto de lei do Código de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, apresentando pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo prevê que Aracaju deverá ter coeficiente básico de aproveitamento de 02 (dois) e coeficientes máximos de 0,25; 0,4; 1; 3 e 4, a depender da zona da cidade onde se pretenda construir.
Nos dias 10 e 11 de outubro de 2011, a própria Câmara Municipal de Aracaju realizou oficina de capacitação para os vereadores sobre o Plano Diretor. Na oficina o palestrante, Daniel Montandon, Secretário Nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades, recomendou aos vereadores que Aracaju adotasse o índice 1 (um). Nesse particular os vereadores de Aracaju podem ser perdoados pois apenas uns três ou quatro compareceram às palestras da oficina. Não deram a menor importância.
Além disso a população aracajuana em diversos momentos da revisão do Plano Diretor, apresentou emendas limitando o índice em 01 (um).
Feitas estas considerações em torno da legislação, eu gostaria de tecer comentários ao comportamento dos dezenove vereadores. Primeiro eu gostaria de assinalar que os quatro que votaram a favor da emenda (Emerson Ferreira (PT), Bertulino Menezes (PSB), Moritos Matos (PDT) e Josenito Vitale (DEM)) cumpriram com os seus deveres como vereadores que representam a população. Segundo que o presidente da Casa, Emmanuel Nascimento (PT) também cumpriu com a sua obrigação de conduzir a sessão. E que a vereadora Rosângela Santana (PT) está devendo explicações pelo fato de ter faltado à sessão.
Quanto aos treze que votaram contra a emenda e que apresentaram justificativas esdrúxulas, não há a menor explicação. Eles foram desrespeitosos com a cidade. Foram irresponsáveis. Deram justificativas vergonhosas. Não dá para saber se mais vergonhoso foi votar apenas dizendo “contra” ou dizendo “não”, ou apresentar aquelas justificativas mentirosas.
Ficou patente como será esta revisão do Plano Diretor. Ficou claro que o que os vereadores vinham afirmando a favor do Plano Diretor, não passou de palavras falsas.
E ficou provado que os partidos não têm a menor importância, nem têm debate interno sobre temas tão importantes como o Plano Diretor.
Jovens ex-estudantes e ex-militantes do movimento estudantil, ex-taxista funcionário da DESO, médico, pequeno empresário, pastor evangélico, ex-jornalista, proprietário de escritório de cobranças, radialista e mais alguns sem atividades claras ou definidas; comunista, socialista, democrata, peemedebistas, petebista, petista; de Direita, de Esquerda ou de Centro; da bancada do amém, digo de situação ou de oposição, estes são os vereadores que por um momento se confundiram e pensaram que eram proprietários de grandes construtoras.
Por falar em bancada de situação, vejam que o Plano Diretor é tão das construtoras que é o único projeto de autoria do Poder Executivo que não é defendido, protegido, disputado pelo chefe do Executivo, pela liderança do prefeito nem pela bancada. O Plano Diretor na Câmara Municipal de Aracaju está quase órfão. Hoje só tem quatro defensores.
Infelizmente esses dez vereadores e essas três vereadoras não são os primeiros nem serão os últimos que vão cumprir mandato eleitoral. Infelizmente vamos ter que conviver com esse tipo de gente sem adjetivo capaz de classificá-los.
*Coordenador do Fórum em Defesa da Grande Aracaju

Integrantes de movimento desistiram da lavagem na Câmara


FONTE: www.infonet.com.br
Isso em respeito a um integrante do Fórum que foi ao médico
Momento da entrega da carta (Foto: Alberto Dutra)
Representantes do Movimento Participe Aju entregaram uma nova carta[sobre os pontos em prol da população na revisão do Plano Diretor] ao presidente da Câmara Municipal de Aracaju, Emanoel Nascimento (PT) na tarde desta quinta-feira, 23 e em seguida realizaram um ato na porta.A lavagem das escadarias que estava previstanão aconteceu porque apenas dois integrantes do Fórum em Defesa da Grande Aracaju, compareceram. José Firmo passou no início do ato, mas precisou sair e Lizaldo Vieira está em Recife (PE).
Na ocasião, eles colocaram o placar com as fotos dos 13 vereadores que votaram contra a Emenda à Lei Orgânica Municipal. No placar uma curiosidade: apesar de não terem votado, os vereadores Rosângela Santana e Emmanuel Nascimento apareceram nas fotos. Ela do lado do voto contrário e ele, do lado do voto favorável ao lado dos outros quatro.
Painel com os vereadores que votaram a favor e contra a emenda
O argumento foi de que “Rosângela não compareceu à sessão, mas não justificou a ausência e Emanoel Nascimento não vota, mas está dando força ao movimento”, disse Saulo Coelho, do ParticipeAju.
Nas escadarias da Câmara Municipal, alguns guardas municipais davam apoio aos seguranças, mas a lavagem com creolina, aguardada pela população e pelos profissionais de imprensa, não aconteceu.
“Nós realizamos o ato, colocamos o painel, mas não vamos fazer a lavagem porque é uma ação do Fórum em Defesa da Grande Aracaju e como José Firmo teve que ir ao médico, nós não vamos realizar”, esclarece Vera Ferreira, também do ParticipeAju.
Vassouras ficaram encostadas na parede
Guardas não tiveram trabalho
“Entregamos a carta aos vereadores e vamos aguardar as próximas votações torcendo para que os principais pontos, a exemplo da questão urbanística, sejam atendidos em prol do crescimento ordenado da cidade”, complementa Abelardo Mota.
Por Aldaci de Souza

domingo, 5 de agosto de 2012

Plantas medicinais: maracujá (maracujazeiro)



Nomes científicos: passiflora alata, passiflora edulis, passiflora incarnata.
Nomes populares: sucurujá, sucururá, maracujá-mirim, maracujá-roxo e mbucurujá.
Partes usadas: folha, fruto e semente (arilo).
Modo de Conservar: as folhas devem ser secas ao sol, em local ventilado e sem umidade. Guardar em sacos de papel ou de pano. Os frutos podem ser guardados na geladeira e o arilo das sementes e  consumido fresco.
Indicação e utilização:
Estado depressivo em virtude de alcoolismo; ansiedade; estados nervosos; insônia: em uma xícara (chá), coloque uma colher (sopa) de folha bem  picada e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome duas xícaras (chá) ao dia, de preferência uma à noite, antes de se deitar.
Hemorróidas; reumatismo; inflamações cutâneas; erisipela: coloque duas colheres (sopa) de folhas fatiadas em um copo de água em fervura. Deixe ferver por cinco minutos e coe. Aplique nas regiões afetadas, com gaze ou pano. No caso de hemorróidas pose-se ainda adicionar à água morna e fazer banho de assento.

Perturbações nervosas da menopausa; insônia; histeria; normalizador da pressão arterial: coloque duas colheres (sopa) de folhas bem picadas em uma xícara (chá) de álcool de cereais a 70%. Deixe em maceração por cinco dias e coe. Tome uma colher (café), diluído em um pouco de água, duas vezes ao dia, e se necessário, uma à noite, antes de se deitar.
Geléia: Corte pela metade 01 Kg de frutos maduros e retire com uma colher as sementes. Passe por uma peneira para extrair das sementes a parte do melaço (arilo) acidulado, apertando com um garfo. Reserve. Coloque em uma panela as metades dos frutos, cobrindo-as com água e cozinhe até que amoleça bem a polpa. Desligue o fogo e espere amornar. Em seguida, retire com uma colher a polpa das cascas e passe por uma peneira, obtendo uma massa. Coloque em uma panela em massa, as partes do melaço que estava reservada e adicione três copos de açúcar. Misture bem e leve para cozinhar em fogo brando, mexendo sempre, até adquirir a consistência de geléia. Deixe amornar e coloque em vidros, fechando hermeticamente.

Características da planta
Trepadeira arbustiva, cujos galhos alcançam até 10 m de comprimento e que se fixam no apoio por meio de gavinhas. As folhas são alternas, inteiras, ovadas, lisas e pontudas, com pecíolos contendo 2 ou 3 pares de glândulas e 2 estípulas ovais. As flores são grandes, axilares e de coloração azul-lilás. O fruto é uma baga oval, alongada, de casca fina, de cor amarela e bem resistente, contendo em seu interior numerosas sementes de cor escura, cercadas de um arilo mucilaginoso, esbranquiçado, translúcido e doce-acidulado. A espécie Passiflora alata comporta três variedades de maracujá, e é chamada de fruto-pêra pelo seu formato ovalado. A Passiflora edulis comporta quatro variedades, tem frutos esféricos e pequenos e cresce na beira de estradas, pastos e terrenos cultivados. Floresce e frutifica em agosto. Em geral, reproduz-se por sementes, que são plantadas em caixotes de madeira e as mudas mais vigorosas são transplantadas para um canteiro definitivo. Para se ter frutos é necessário plantar várias mudas, pois o pólen das flores de umas fecunda as flores das outras, visto que as flores são bissexuadas, isto é, não são auto-fecundáveis. A polenização das flores é feita pela abelha mamangaba, que faz ninhos em tocos de madeira mole, que devem ser colocados perto das plantas. É uma planta tipicamente tropical, e se desenvolve bem em regiões de clima quente e úmido, com solos profundos, bem drenados, férteis e com baixa acidez. As folhas devem ser colhidas quando parecem os primeiros frutos maduros, e estes somente quando estão completamente maduros.

Origem   
América Tropical (Peru e Brasil).
Princípios ativos
Alcalóides; bioflavonóides; pigmentos; peetinas; ácidos orgânicos.
Observação
Seu uso é contra-indicado para os portadores de hipotensão (pressão baixa).
Texto extraído do livro: “Plantas que Curam: cheiro do mato. Sylvio Panizza – São Paulo: Editora Ibrasa – Instituição Brasileira de Difusão Cultural Ltda, 1997. 28ª. Edição.
Fotos: arquivo ADCAR.


Deso garante mais água e mais saúde a moradores da Zona de Expansão




Por Bruna Carvalho
 A Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) está levando mais água tratada para a Zona de Expansão, em Aracaju. Com o trabalho de ampliação e reforço da rede de abastecimento nos bairros Aruana e Mosqueiro, concluído há dois meses, a população da área já sente os benefícios do investimento estimado em R$ 1,6 milhão. Hoje comunidades como o povoado São José, Areia Branca e Robalo reconhecem a importância de receber água potável nas torneiras 24 horas por dia, mesmo em períodos  como o verão.
   Para que melhorias se tornassem possível, no mês de junho, a Deso concluiu a implantação de mais redes de distribuição água, que fazem parte de um projeto complementar de obras de ampliação do sistema  de abastecimento na Zona de Expansão, iniciado em 2010 . A partir de investimentos na ordem de R$ 1.609.803,83, oriundos de contrato de financiamento do Governo do Estado, a empresa construiu os chamados anéis de reforço, interligando tubulações da rodovia dos Náufragos, onde passa uma rede principal de abastecimento, com diâmetro de 600 mm, à rodovia José Sarney. 

Na Aruana foram implantados 5.195 metros de tubulação, de 150 a 250 mm, e o Mosqueiro ganhou uma nova rede de 21,5 quilômetros de extensão, com diâmetros que variam de 50 a 250 mm. “A medida adotada pela Deso possibilitou a ampliação e reforço da capacidade hídrica nos dois bairros, assegurando que a rede funcionasse com mais pressão e eficiência na distribuição de água. Na prática, isso garante uma maior regularidade e segurança no fornecimento de água potável para os moradores daquela região”, explica o diretor-presidente da Deso, Antônio Sérgio Ferrari Vargas.
E esse é um benefício que já é percebido pela população local. Graças ao conjunto de obras da Deso, o sistema que abastece a zona de expansão trabalha com uma adutora exclusiva de 600 mm, partindo do reservatório “R5”, com anéis de reforço e com a rede expandida para o povoado São José e adjacências. Segundo o presidente da Associação Desportiva, Cultural e Ambiental do Robalo (Adcar) e membro do Conselho de Saúde da Zona de Expansão, José Firmo dos Santos, esse trabalho da Deso pôs fim às ocorrências de desabastecimento, que eram comuns em épocas do ano como o verão, quando a demanda por água aumenta.

O representante da comunidade disse que a Deso garantiu não só a regularidade no abastecimento de água na Zona de Expansão, como levou água tratada a comunidades que não possuíam acesso a rede. “Em alguns pontos sempre faltava água nas torneiras, seja por períodos de 24 horas ou até cinco dias, porque a pressão da água na rede não supria a demanda da região que só crescia. Já em outras comunidades, não havia rede de abastecimento e os moradores recorriam à construção de poços artesianos em suas casas”, cita.

Melhorou
Foram beneficiadas diretamente com redes novas algumas comunidades do povoado São José e Curva do Rio. E foi devido a essa ampliação que famílias como a da dona de casa Maria Nascimento Santos, que moram em áreas mais distantes, passaram a ter água na torneira. Antes ela fazia uma caminhada diária de 30 minutos até a residência da sogra, onde havia um poço artesiano. A rotina era a mesma: carregar vasilhames com água de qualidade precária para suprir as necessidades domésticas.

“Antes o banho tinha que ser de cuia e ainda assim era complicado, porque a água de poço tem um cheiro e um gosto forte. Agora não, tudo é mais fácil, basta ligar o chuveiro e a torneira que a água sai com mais qualidade”, conta a moradora da rua Vigílio Vasconcelos, no povoado São José. Já o marido dela, o porteiro José Isaias dos Santos, comenta que se sente mais seguro com a saúde das crianças. Eles possui dois filhos, um menino de 9 e uma garota de 6 anos de idade. “Essa é uma água que dá para cozinhar, para lavar a roupa e para beber”.

Para José Firmo, a ampliação da rede de água da Deso permite que as pessoas evitem o poço artesiano para fins domésticos e de consumo humano. “ É prevenção à saúde da população é o maior benefício. Isso representa mais qualidade de vida para pessoa e, principalmente, para as crianças que são mais susceptíveis às doenças causadas pela falta de saneamento básico. Quanto mais água tratada chega ás residências da zona de expansão, menos poços são usados”, defende.
 FONTE: www.deso-se.com.br
FOTOS: Bruna Carvalho.

Prefeitura realiza limpeza em Rodovia Estadual.



Para os desavisados ver a Empresa Municipal de Serviços Urbanos realizando limpeza, podagem, roçagem e pintura de meios-fios e poste ao longo da Rodovia dos Náufragos, de responsabilidade do Governo do Estado pode até achar uma bela iniciativa, entretanto analisando a situação podemos perceber a ocorrência de uma irregularidade.
A limpeza e a manutenção das vias são de responsabilidade de cada ente federativo. A não ser que haja algum tipo de convênio que respalde tal prática.
No caso da Rodovia dos Náufragos, de responsabilidade do DER, caso haja algum tipo de convênio entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Aracaju, está existindo uma falha na execução do convênio, haja vista que a Prefeitura realiza os serviços apenas nos primeiros quilômetros da via, do início até o Loteamento Parque Aruana. A partir daí é abandono total: nem o município nem o Estado cuidam e o matagal e a sujeira predominam.   


Guarda-chuva não resiste à chuva.



É muito comum nos dias atuais se encontrar sombrinhas e guarda-chuvas destruídos e jogados pelas ruas.
Assim como o preço caiu muito e se pode comprar uma sombrinha por até R$ 10,00, a qualidade também despencou.
Os produtos vindos da China e vendidos inicialmente por ambulantes e, depois por quase todas as lojas, não resiste à primeira chuva ou ao mais fraco vento.
E quem quer comprar um guarda-chuva de verdade não encontra. Mesmo nas lojas especializadas no ramo não são encontrados produtos de qualidade. 



sábado, 4 de agosto de 2012

Passarinhos: Cuiubinha, Tuim ou Periquitinho.



O tuim, também chamado popularmente de cuiúba, cuiubinha, periquitinho, pacu (Ceará), papacu ou simplesmente tuí, é o menor psitacídeo do Brasil.
É a menor ave da família dos papagaios e periquitos no Brasil, com o corpo todo verde, um pouco mais escuro nas costas mede 12 centímetros e pesa em media 26 gramas. O bico é pequeno e cinza claro. Possui dimorfismo sexual, uma característica rara nas espécies brasileiras da família. O macho tem uma grande área azul na superfície inferior da asa e no baixo dorso, a fêmea é totalmente verde, sendo amarelada na cabeça e nos flancos. A cauda curta forma a silhueta característica e diferencia o tuim do periquito.


Procuram seu alimento tanto nas copas das árvores mais altas, como em certos arbustos frutíferos. Subindo na ramaria utilizam o bico como um terceiro pé; usam as patas para segurar a comida, levando à boca. Gostam mais das sementes do que da polpa da frutas. São atraídos por árvores frutíferas como mangueiras, jaboticabeira, goiabeiras, laranjeiras e mamoeiros. Os côcos de muitas palmeiras constituem sua alimentação predileta, procuram também as frutas da imbaúba, dos capinzais. Gostam também de mastigar erva como complemento vegetal. Apreciam as sementes de Braquiárias.


Nidifica em ocos do árvores, ninhos artificiais e cupins. Costuma usar ninhos vazios de joão-de-barro e de pica-paus pequenos. As posturas podem ir de 3 a 8 ovos e são incubados pela fêmea, apesar de o macho também ficar longos períodos dentro do ninho. No habitat natural o período de incubação ronda os 17 dias. As crias têm um desenvolvimento muito rápido. Com 20 dias estão cobertos de penas e deixam o ninho pela quarta ou quinta semana de vida já com a plumagem do sexo correspondente.
Vivem em bandos de até 20 aves e sempre que pousam, se agrupam em casais. Habitam as bordas das mata ribeirinha, mata seca e cerradões. Muito ativos, deslocam-se por grandes áreas, sempre com gritos de contato. Os chamados são agudos, em tons mais baixos do que os do periquito, além de serem mais curtos. Qualquer novidade na área de alimentação, ninho ou dormida é logo saudada pelos gritos de alarme e contato do grupo. Pousados, ficam camuflados pelas folhas. É surpreendente ver a quantidade que estava invisível na vegetação, depois de um grupo surpreendido levantar vôo.

Allopreening: comportamento social onde indivíduos de determinada espécie executam a limpeza em outro indivíduo pertencente ao seu grupo social.
Os motivos mais aceitos para este comportamento são : remoção de ectoparasitos, posicionamento hierárquico e reestabelecimento do bom convívio.


Ocorre no Nordeste, Leste e Sul do Brasil até o Paraguai e Bolívia, também no alto Amazonas até o Peru e a Colômbia.
§  SESC - Guia de Aves do Pantanal - disponível em <http://www.avespantanal.com.br/paginas/101.htm>. Acesso em: 07 mar. 2009.
§  Portal São Francisco - disponível em: <http://portalsaofrancisco.com.br/alfa/tuim/tuim-2.php>. Acesso em: 07 mar. 2009.
FOTO: www.olhares.uol.com.br

Dunas têm dias contados em Aracaju.



As dunas de Aracaju estão com os dias contados. Se depender da fiscalização dos órgãos públicos, do cuidado da população e da vontade das construtoras, nada restará.
Prédios de apartamento estão sendo construídos em locais onde existiam dunas com várias alturas; Aracaju não possui órgão de gestão ambiental para fiscalizar as atividades ilegais sobre as dunas e até a demolição de dunas; além disso, na revisão do Plano Diretor na Câmara Municipal está tudo preparado para se permitir que as dunas sejam destruídas.
Nem precisaria alterar as leis para isso, já que tudo acontece natural e normalmente nos dias atuais.   





Carroças em Aracaju.


As carroças ainda resistem na capital sergipana. Elas ainda representam importante fonte de renda para muitas famílias.
Por outro lado, as carroças representam também um problema ambiental e um problema na mobilidade urbana.
Carroças dividem a pista com veículos.

Os cavalos, burros e jumentos usados para puxar as carroças sofrem com as faltas de condições para sobrevivência, sofrem com as longas jornadas e sofrem com as cargas exageradas que são obrigados a carregar.
Carga excessiva em cavalo magro.

O trânsito de Aracaju está a cada dia mais lento e congestionado. Quando os condutores se deparam com uma carroça nas ruas e avenidas passam por sérias dificuldades para desviar e seguir viagem.
Em Aracaju não são encontrados pastos para a alimentação e o descanso dos animais. A maioria deles são obrigados a dormir, descansar e se alimentar em pequenos espaços, geralmente nos quintais das casas dos proprietários.
Cavalo espera feirante com carroça nas costas.

A alternativa é se acabar completamente com o uso de carroças em Aracaju. Pelo menos nas vias públicas, dentro de um cronograma e de um cadastro de todos os proprietários que usam carroças para sobrevivência, a fim de não aumentar as dificuldades de vida do ser humano, recolocando os proprietários de carroças e de cavalos em atividades produtivas dignas. O que não pode é Aracaju continuar com essa situação.   

Problemas na acessibilidade em Aracaju.



As ruas de Aracaju apresentam sérios problemas de acessibilidade.
Embora a cidade seja quase toda plana, o desnível, a falta de manutenção e a largura das calçadas representam grande parte desses problemas. O aracajuano enfrenta ainda a falta de fiscalização por parte da prefeitura, assim várias atividades ilegais ou irregulares são praticadas diariamente sem que os infratores sejam punidos.
Nas fotos que seguem flagrantes de situações tão repetidas que nós Aracajuanos achamos normais.









quinta-feira, 2 de agosto de 2012

VÍDEO: Parque da Cidade. FONTE: www.g1.com.br/se

http://g1.globo.com/se/sergipe/setv-2edicao/videos/t/edicoes/v/parque-da-cidade-recebe-urso-e-leao-em-aracaju-sergipe/2069460/

VÍDEO: lixões estão com dias contados. FONTE: www.g1.com.br/se

http://g1.globo.com/se/sergipe/setv-2edicao/videos/t/edicoes/v/termina-prazo-para-apresentacao-de-plano-para-residuos-solidos-em-sergipe/2071248/

VÍDEO: Pesquisa para prefeito de Aracaju. FONTE: www.atalaiaagora.com.br

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VÍDEO: Poluição no Rio Poxim. FONTE: www.atalaiaagora.com.br

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VÍDEO: Animais comercializados no mercado de Aracaju. FONTE: www.atalaiaagora.com.br

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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Prédios construídos no Mosqueiro.



Enquanto o Poder Público está com um atraso de sete anos na revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável (PDDUS), uma das áreas mais belas e mais preservadas de Aracaju está sendo ocupada por prédios de apartamentos.
No povoado Mosqueiro, no final da Rodovia Estadual José Sarney, uma imponente obra de construção civil está começando a mudar a paisagem daquele local.
Por mais que a legislação atual de Aracaju seja permissiva e por mais que os órgãos de licenciamento tanto do município quanto do estado sejam tão maleáveis com as construtoras e licenciem tudo, não podemos aceitar que a cidade seja “cercada” ao longo da sua orla marítima por prédios com vários pavimentos e praticamente colados uns aos outros.
Prédios no Mosqueiro.
É tradição aqui em Aracaju as grandes construtoras ditar as normas. A promiscuidade existente entre as construtoras e os políticos que mediocremente assumem o poder em suas várias esferas é gritante.
Quatro ou cinco construtoras detêm grande parte dos lotes da chamada Zona de Expansão.
As obras são realizadas sem a menor preocupação com a sustentabilidade, muito menos com os desastres que, conseqüentemente, vêm depois.
Quem mais poderia se interessar e se preocupar com isso deveria ser a população. Mas, é quem menos se interessa.
Quando surge um problema que atinja diretamente a pessoa ou a família ou ainda determinada área da cidade, ocorre certa revolta, mas que logo é esquecida.
É como acontece quando temos inundações ou acontece com os casos de congestionamento ou lentidão do trânsito.
Rodovia Sarney e prédio ao fundo.
Ainda assim as pessoas não percebem a causa do problema. Não percebem que é a parceria entre o Poder Público e as construtoras que causa esses problemas.
A falta de cuidado com a sustentabilidade é tão grande que nos condomínios construídos sobre lagoas aterradas, sobre manguezais desmatados ou sobre dunas demolidas moram deputados, secretários, vereadores, prefeitos, promotores, desembargadores, juízes de direito e muito mais gente boa.
Na grande inundação de 2008 essa gente da nata do Poder Público que mora em condomínios sobre lagoas pressionou e recebeu serviços da prefeitura de Aracaju para resolver problemas internos aos condomínios. Aliás, nem sei de pressionou. Vai vê que nem precisou pressionar.
O fato é que - contrariando a música do CPM 22, que diz que irreversível é só o fim - parece irreversível. Vão acabar de destruir o que resta de natureza em Aracaju, sob a omissão do Poder Público e sob a omissão das pessoas.