No dia 2 de junho passado uma operação conjunta da Polícia Militar, da Secretaria da Fazenda e do Ministério Público Estadual (MPE) fechou a chamada “Feira das Trocas”, localizada na Avenida Tancredo Neves, no Bairro América. Várias acusações ou motivos para o fechamento foram alegados pelas autoridades estaduais, entre elas que havia comercialização ilegal de armas e de produtos de furtos, que os comerciantes não possuíam alvará de funcionamento, que alguns boxes foram transformados em residências, que pássaros silvestres eram comercializados e até suspeita de prostituição no local foi levantada.
Os dias que se seguiram serviram para que os ocupantes do local retirassem seus equipamentos e materiais e, logo em seguida, máquinas trataram de demolir o que restou.
Hoje em dia o terreno está completamente vazio.
Em dado momento os “trocadores”, também chamados de comerciantes tentaram ocupar o antigo terminal de integração da Zona Oeste e logo em seguida começaram aos poucos a estabelecer as “trocas” ao ar livre no canteiro central da variante que liga a Avenida Marechal Rondon à Avenida Tancredo Neves.
Aos poucos a aglomeração aumenta. Transeuntes, bicicletas, motonetas, carros, treillers se acumulam na margem da via e no canteiro. Como trata-se de uma via de muito movimento de veículos, por ligar a Universidade Federal de Sergipe, o Grande Rosa Elze e o Centro Administrativo Augusto Franco às Zonas Sul e central da cidade pela Avenida Tancredo Neves, o risco de acidente de grandes proporções é a cada dia maior.
"Trocas"em local perigoso. |
Se de dentro do espaço onde funcionava anteriormente a “feira”, os “trocadores” foram retirados pela esfera estadual (Polícia Militar, Secretaria da Fazenda e Ministério Público Estadual), da via pública quem tem a obrigação de retirar é a Prefeitura Municipal de Aracaju, através da SMTT e da Emsurb. Só não se sabe se conseguirão depois que quase todos já estão estabelecidos no local.
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