O termo coruja é
a designação comum das aves estrigiformes, das famílias dos titonídeos e
estrigídeos. Na região do Amazonas, algumas espécies também são chamadas de murutucu.
Tais aves possuem hábitos notívagos e voo silencioso devido à estrutura das
penas, alimentando-se de pequenos mamíferos (principalmente de roedores e
morcegos), insetos e aranhas. Engolem suas refeições por inteiro, para depois
vomitarem pelotas com pêlos e fragmentos de ossos. A superstição popular diz
que adivinham a morte com o seu piar e esvoaçar. Julgava-se também que essas
aves gostam de azeite por visitarem as igrejas durante a noite, onde
existiam lamparinas de azeite acesas. Na realidade, elas procuravam os insetos
atraídos pela luz das lamparinas. Os filhotes de corujas podem ser vítimas de
outros predadores, como o gavião.
As corujas podem
girar sua cabeça e pescoço em até 270º em qualquer direção.
O símbolo da deusa
grega da sabedoria, Atena, é a coruja. Também considerada o símbolo da
filosofia.
O período da
reprodução depende da espécie. A prole é de cerca de cinco ovos por
gestação. Depois da eclosão, o macho cuida dos filhotes por dois meses até que
estes aprendam a se defender. A maioria das espécies nidifica em árvores. Mas
algumas corujas fazem o ninho em áreas de relvas baixas, junto às árvores.
Cavam no chão verticalmente e depois prosseguem horizontalmente até o ponto
definido para colocar o ninho livre de predadores. O macho fica de
sentinela na árvore, cuidando do ninho, principalmente durante o dia. Na
presença de um possível invasor, os filhotes podem imitar sons de serpente (sibilar),
fazendo o agressor desistir do ataque.
COM INFORMAÇÕES: www.pt.wikipedia.org
FOTO: www.itanhaem.sp.gov.br
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