sábado, 2 de fevereiro de 2013

PÁSSAROS: Lavandeira.




lavadeira (Fluvicola nengeta), também conhecida como noivinha, é uma espécie de pássaro sul-americano pertencente à família dos tiranídeos. O seu habitat é, preferencialmente, junto a rios ou lagoas. Vem frequentemente ao chão, mesmo barrento, em busca de alimento. É ave de espaços abertos.
Originalmente, ocorria no Brasil somente nos estados nordestinos, do Maranhão à Bahia. Tem, contudo, ampliado sua distribuição pelo Sudeste do país, aparecendo no Rio de Janeiro já na década de 1950. Sua presença tem sido observada com frequência pelo menos desde 2005, em Itapetiniga, no interior do estado de São Paulo.
Esse pássaro tem ocorrido também na cidade de Moji-Mirim, no estado de São Paulo. Costuma surgir no início da manhã à procura das piscinas, onde acostumou-se a se banhar. Aparece quase sempre em grupos de dois ou três indivíduos. Possui um canto curto e agudo. Em determinadas situações, abre as asas e as movimenta abrindo-as e fechando-as rapidamente, quando seu canto passa a apresentar ritmos e tons mais complexos. Seu comportamento indica um grau de confiança em relação ao homem, pois costuma se aventurar no meio da piscina se houver algo boiando e que o sustente. Permite, ao observador, aproximar-se a uma curta distância.
Etimologia
O nome "lavadeira" é uma referência à sua predileção por cursos d'água. O nome "noivinha" é uma referência à sua coloração branca predominante.

FOTO: Ânderson Peixoto.

ARTIGO: Muita Calma com a Zona de Expansão!




A iniciativa de vários segmentos do Poder Público (Assembléia Legislativa, Prefeitura Municipal, Tribunal Regional Eleitoral, entre outros) tentando solucionar o problema do limite entre os municípios de Aracaju e São Cristovão é válida, é importante.
As preocupações demonstradas por autoridades são pertinentes e devem mesmo estar sempre presentes no dia-a-dia de quem tem interesse num desfecho que atenue a aflição de todos nós que residimos nos povoados que compõem a área litigiosa.
Entretanto, como morador da região, quero exprimir um sentimento de pouco ânimo com esse episódio isoladamente, pois entendo que as questões que interessam a todos nós moradores, nativos ou recém-chegados, não é a qual municipalidade pertencemos.
Se a posição de uma linha no mapa que divide o estado em municípios pudesse diminuir o abandono e a omissão de autoridades com essa metade da cidade de Aracaju poderíamos estar repletos de esperanças com esse plebiscito, porém sabemos que nenhuma das prefeituras tem interesse em atender o básico por aqui. Muito menos realizar obras e investimentos estruturantes e que pudessem transformar a realidade de esquecimento de muitas décadas.
Além da questão municipal, temos as demandas da esfera estadual que passam de longe sem o mínimo interesse de atendimento. Com ou sem plebiscito, pertencendo a Aracaju ou a São Cristovão os povoados Robalo, São José, Areia Branca, Gameleira e Mosqueiro, assim como os bairros 17 de Março e Santa Maria vão continuar mendigando migalhas aos governantes.
Por outro lado temos uma pendência da instância máxima do Poder Judiciário, o Supremo Tribunal Federal (STF), que aguarda entrar em pauta e que pode prevalecer sobre qualquer movimentação precipitada por aqui.
Não é preciso lembrar que uma sucessão de erros e pressa nos levou à situação atual. Cito apenas as duas últimas: a alteração do limite nos Atos das Disposições Transitórias da Constituição Estadual de 1990 e a Emenda Constitucional de 1999, que tentou remediar a situação e só piorou tudo.
Acho prudente que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SE) se cerque de todas as garantias jurídicas de que esse plebiscito será para valer.
E apelo às autoridades que se lembrem que a Zona de Expansão Urbana de Aracaju representa cerca de 45% (quase a metade) do território da capital e que não temos sequer uma praça ou uma quadra de esportes ou campo de futebol. Não temos creches. Não temos nada de esgotamento sanitário e não temos nada de rede para águas pluviais.
E do que temos tudo é deficitário, parcial ou muito ruim: das 43 Unidades Básicas de Saúde de Aracaju (postos médicos) apenas três estão aqui, apesar de atendermos os requisitos para termos mais unidades. São apenas cinco escolas municipais e quatro estaduais, com ofertas e estruturas no geral muito ruins. O transporte coletivo é o pior dosistema integrado. A coleta de lixo e parcial. Os cemitérios foram interditados e aguardamos a construção de um novo há quase uma década. A iluminação pública e ruim.
Ainda sobre cemitérios: o cemitério dos náufragos referência para a História Mundial, por causa do bombardeio dos navios durante a Segunda Grande Guerra Mundial e que poderia ser um marco, um centro cultural, foi interditado como clandestino e resiste graças à mobilização dos moradores.
Nem seria preciso dizer que ainda se consome água de poço artesiano e que há domicílios sem energia elétrica. 
Nem precisaria dizer que o trânsito nas Rodovias dos Náufragos e José Sarney mata e mutila nossos familiares a amigos, mas a rodovia foi feita para os veículos, para os turistas, para correr. Segurança para os moradores pedestres não existe.
Uma rica e tradicional cultura que tem reisado e samba de coco, culinária e artesanato, está sendo agredida e invadida e está sendo esquecida.
Nem precisaria dizer que a flora e a fauna desses povoados estão sendo velozmente sendo destruídos. Mas quem do Poder Público iria se preocupar com plantas, animais, mangue, dunas e lagoas se a preocupação com o ser humano é muito pequena?
A Zona de Adensamento Restrito (ZAR), também e mais conhecida como Zona de Expansão precisa e merece todo tipo de apoio e de preocupação, mas uma linha no mapa não é o que mais importa.
Nem precisaríamos que a Zona de Expansão fosse transformada em um bairro modelo, até porque não seria apenas um bairro na metade do território da cidade. Bastaria que os nossos principais anseios fossem atendidos.
O plebiscito pode ajudar a acalmar os ânimos, mas, se precipitado, pode não surtir o menor efeito jurídico e, cor certeza, não vai solucionar as dificuldades que enfrentamos. Por isso o que pedimos é que as chamadas autoridades tenham calma com a Zona de Expansão.

Presidente da Associação Desportiva, Cultural e Ambiental do Robalo (ADCAR) e especialista e Gestão Urbana e Planejamento Municipal.

FONTE: www.nenoticias.com.br

Pré-Caju: Fórum faz campanha pela mudança de local


Em reunião realizada na noite da última quinta, 24, na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Fórum em Defesa da Grande Aracaju definiu a realização de ações na busca da mudança do local da realização do Pré-Caju.

O fórum entende que a cada ano o estrangulamento do trânsito de Aracaju é maior e que a mobilidade urbana e a acessibilidade estão cada vez mais prejudicadas.

Os integrantes do fórum fazem questão de afirmar que não são contra a prévia carnavalesca, mas que é chegada a hora de se buscar outras alternativas de local em que os transtornos possam ser minimizados.

Nos próximos dias o fórum vai desencadear as ações que foram aprovadas em reunião. Uma das atividades deverá ser de panfletagens em locais como semáforos, shoppings, calçadões e terminais de ônibus.

Outra atividade de mobilização para transferir o Pré-Caju de local deverá ser uma exposição de fotos, reportagens e recortes de jornais que demonstram os inconvenientes da prévia na Avenida Beira Mar.

Os representantes do fórum vão ainda entregar documento ao Poder Executivo Municipal solicitando a abertura do diálogo com a ASBT para que se chegue a um consenso e se encontre um local alternativo, com pareceres da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) e da recém-criada Secretária Municipal do Meio Ambiente.

“Tem muitos segmentos sendo prejudicados e sendo incomodados, a exemplo dos moradores do entorno; de trabalhadores, estudantes e comerciantes; dos lojistas dos dois shoppings; de policias e bombeiros; de ciclistas; de pessoas que fazem Cooper no calçadão e de internos nos hospitais São Lucas e Primavera. Todas essas pessoas têm o direito de serem ouvidos pela Prefeitura e terem as suas angústias diminuídas.”, disse Odirley Batista Moreira membro do Fórum em Defesa da Grande Aracaju.

Já José Firmo lembrou que o Pré-Caju já teve um percurso que saía da Av. Gonçalo Prado e ia até o antigo Augustus e que a quantidade de dias era bem maior e que os transtornos eram muito menores, pois a população era menor e a quantidade de veículos era bem menor também. “Agora congestiona tudo. Para a cidade.”, afirma. Outro exemplo que foi dado pelos membros do fórum foi a “Festa do Mole”, que era realizada na Orla e que já percorreu as Avenidas Rotary, Antonio Alves e Beira Mar, até o Augustus, mas não incomodava tanto.

Semanalmente os membros do fórum vão se reunir para avaliar as atividades e programarem novas ações que possam resultar na mudança do local do Pré-Caju.
 
Fonte: Ne Notícias

Fórum define mobilizações para mudar local do Pré-Caju



Integrantes vão solcitar abertura de debate ao prefeito
José Firmo, Lizaldo Vieira e demais integrantes do Fórum (Foto: Divulgação)
O Fórum em Defesa da Grande Aracau vai pedir ao prefeito João Alves Filho (DEM) que abra o debate em torno da mudança do local do Pré-Caju e chame à mesa todos os segmentos interessados e envolvidos, inclusive os promotores do evento, através da Associação Sergipana de Blocos e Trios (ASBT).
Na noite desta quinta-feira, 31, as entidades que compõem o Fórum em Defesa da Grande Aracaju definiram em reunião a programação visando mobilizar a população em torno da idéia de mudar o percurso do Pré-Caju da Avenida Beira Mar.
Os militantes aprovaram um calendário de atividades de rua em diversos pontos da cidade, com distribuição de panfletos e palavras de ordem em carro de som.
A primeira atividade está prevista para acontecer na próxima quarta-feira, 6, às 6h30min, no cruzamento das avenidas Beira Mar com Santos Santana, local de realização da prévia carnavalesca.
A panfletagem será feita justamente na via que é interditada pelo Pré-Caju para marcar a primeira atividade para conscientizar a população de que, embora muito importante para a economia sergipana, o Pré-Caju pode ser melhor e mais seguro se for realizado em outro local que cause menor transtorno para a maioria da população, principalmente para a mobilidade urbana e para a acessibilidade, além da perturbação do sossego dos que moram nas proximidades do percurso do festejo.
A segunda atividade será no terminal de integração do transporte coletivo localizado no Distrito Industrial de Aracaju e está prevista para o dia 13 de fevereiro, às 6h30min.
Os membros do Fórum em Defesa da Grande Aracaju contabilizam adeptos, adesões e posições de figuras de destaques da sociedade sergipana em torno da transferência do Pré-Caju da Av. Beira Mar. Citam que o prefeito João Alves Filho já admite discutir o assunto, coisa que os prefeitos anteriores nem cogitavam e ainda que vários vereadores fizeram declarações públicas pela mudança do local da maior prévia carnavalesca do Brasil.
Além de autoridades municipais, os integrantes do Fórum em Defesa da Grande Aracaju, destacam as manifestações públicas do professor emérito aposentado da UFS, Wilson Couto; do juiz federal e membro da Academia Sergipana de Letras, Vladimir Souza Carvalho, de grupos de ciclistas, de sindicalistas e de várias entidades que estão declarando descontentamento com o estrangulamento da cidade com a realização do evento numa das vias mais movimentadas da capital sergipana.
FONTE: www.infonet.com.br