Historicamente
uma das primeiras espécies brasileiras a se adaptar ao meio urbano, ainda é a
espécie nativa mais comum em boa parte das grandes cidades brasileiras. É
curioso notar que costuma ser encontrada em maior quantidade em locais
alterados pelo homem do que em seu próprio habitat original que são as áreas de
cerrados e campos.
Conhecida também como caldo-de-feijão, rola-caldo-de-feijão, rolinha-caldo-de-feijão, picuí-peão, rola, pomba-rola, rola-cabocla (CE e PB), rola-grande, rola-roxa, rola-sangue-de-boi (PE e BA), rolinha, rolinha-comum, rolinha-vermelha, rolinha-juruti e pomba-café.
Conhecida também como caldo-de-feijão, rola-caldo-de-feijão, rolinha-caldo-de-feijão, picuí-peão, rola, pomba-rola, rola-cabocla (CE e PB), rola-grande, rola-roxa, rola-sangue-de-boi (PE e BA), rolinha, rolinha-comum, rolinha-vermelha, rolinha-juruti e pomba-café.
Medem 17 centímetros de comprimento e
pesam 47 gramas. O macho, com penas marrons avermelhadas, cor dominante no
corpo do adulto, em contraste com a cabeça, cinza azulada. A fêmea é toda
parda. Nos dois sexos, sobre a asa uma série de pontos negros nas penas.
Filhote sai com traços da plumagem de cada sexo.
Alimenta-se de grãos encontrados no
chão. Havendo alimento, reproduz-se o ano inteiro. Costuma frequentar
comedouros com sementes e quirera de milho.
O
casal mantém um território de ninho, afastando as outras rolinhas de perto. O
macho possui um canto monótono, de dois chamados graves e rápidos, repetidos
continuamente por vários segundos. Os ninhos são pequenas tigelas de ramos e
gravetos, feitos entre cipós ou galhos, bem fechados pelas ramadas do
entorno. Postura de 2 ovos, chocados pelo macho e fêmea entre 11 e 13 dias. Os
filhotes saem do ninho com no máximo 2 semanas de vida. O casal, às vezes dois
dias depois, já inicia nova ninhada, quando as condições ambientais permitem.
Adapta-se
aos ambientes artificiais criados pela ação humana. Vive em áreas abertas; o
desmatamento facilitou sua expansão, em especial nas áreas formadas para pasto
ou agricultura de grãos. Entrou nas grandes cidades das regiões sudeste e
centro-oeste do Brasil; facilmente encontrada no bairro de Copacabana, no Rio
de Janeiro.
Muito
agressivas entre si, embora possam formar grupos, disputam alimentos e defendem
territórios usando uma das asas para dar forte pancadas no oponente. Os machos
são mais belicosos. Nas disputas ou quando tomam sol, deitadas de lado no chão
e com a asa esticada para cima, mostram a grande área de penas negras sob a
asa.
Observadores
de pássaros do centro-sul de nosso país vêm observando uma “substituição” desta
espécie por outra pombinha, a Zenaida auriculata, também conhecida como
pomba-de-bando, amargosinha ou avoante. Esta última espécie vem conquistando o
ambiente urbano cada vez mais efetivamente e está aparentemente competindo com
a rolinha-roxa, que já é menos frequente que a
pomba-de-bando na maioria das cidades do interior de São Paulo. Seja como for,
esta espécie simpática e até mesmo ingênua está longe de desaparecer dos
quintais de nossas casas e das praças e jardins de nossas cidades, mesmo que
estes estejam em grandes prédios.
Ocorre em todo o Brasil, porém
raramente vista em áreas densamente florestadas da Amazônia.
§ SESC - Guia de aves do Pantanal - disponível em http://www.avespantanal.com.br/paginas/85.htm Acesso
em 03 mai. 2009.
§ SANTIAGO, R. G. Rolinha-caldo-de-feijão ( Columbina
talpacoti ) Guia Interativo de Aves Urbanas, 06 dec. 2006. Disponível em: <http://www.ib.unicamp.br/lte/giau/visualizarMaterial.php?idMaterial=363>.
Acesso em: 03 mai. 2009.
§ CEO - disponível em http://www.ceo.org.br/ Acesso em 03 mai.
2009.
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