Moradores insistem nos cemitérios clandestinos
Publicada: 21/12/2010
JornaldaCidade.Net
Aracaju (21 dez) - Os moradores dos Povoados Robalo e São José, na Zona de Expansão de Aracaju, ao tomar conhecimento da visita de representantes da Prefeitura de Aracaju ao Cemitério Manguinhos, o qual foi reaberto pela própria comunidade, mesmo estando interditado, reagiram garantindo que vão resistir e continuar usando o cemitério.
Os moradores acham que é normal que o a Prefeitura Municipal comunique a reabertura do cemitério ao Ministério Público, mas referente aos sepultamentos feitos, não darão qualquer informação à EMSURB.
“Trataremos órgão como eles vêm nos tratando ao longo desses últimos quatro anos: com indiferença. Vamos ignorá-los”, disse José Dias Firmo dos Santos, um dos organizadores do movimento da comunidade.
Os moradores dizem ainda que não reconhecem a autoridade da prefeitura, já que a gestão municipal não cumpriu toda a decisão judicial. Segundo eles, apenas o item que penaliza a população pobre da região foi respeitado. Os demais, como as condições para enterro em outros cemitérios até que se construísse um novo, e a inclusão no orçamento de recursos para a construção do novo cemitério, a prefeitura não só não cumpriu como recorreu às instâncias superiores do judiciário.
“Primeiro quem classificou todos os cemitérios da Zona de Expansão como ilegais foi a própria prefeitura. Eles cometeram um grande erro ao incluir os cemitérios grandes, coletivos e seculares no rol de clandestinos. Em seguida autorizaram a reabertura de um na Areia Branca e outro no Mosqueiro", ponderou Firmo.
A população contesta as informações da EMSURB de que há vagas nos dois cemitérios que foram reabertos pela própria prefeitura. Dizem que ao tentar cavar um túmulo encontram restos mortais e restos de caixões recentes, constrangendo os familiares.
Quanto à declaração de representantes da prefeitura de que o novo cemitério ainda está em fase de estudos e que pode não ser construído nos povoados da capital, os moradores do Robalo e São José dispensam uma nova estrutura. Eles informam que o foco é a manutenção e o uso do cemitério dos Manguinhos.
“Se o cemitério não for construído nesses povoados, fica confirmada a pouca importância ou falta de seriedade que a prefeitura trata um serviço público de obrigação do Poder Público Municipal.”, desabafou Firmo.
Aracaju (21 dez) - Os moradores dos Povoados Robalo e São José, na Zona de Expansão de Aracaju, ao tomar conhecimento da visita de representantes da Prefeitura de Aracaju ao Cemitério Manguinhos, o qual foi reaberto pela própria comunidade, mesmo estando interditado, reagiram garantindo que vão resistir e continuar usando o cemitério.
Os moradores acham que é normal que o a Prefeitura Municipal comunique a reabertura do cemitério ao Ministério Público, mas referente aos sepultamentos feitos, não darão qualquer informação à EMSURB.
“Trataremos órgão como eles vêm nos tratando ao longo desses últimos quatro anos: com indiferença. Vamos ignorá-los”, disse José Dias Firmo dos Santos, um dos organizadores do movimento da comunidade.
Os moradores dizem ainda que não reconhecem a autoridade da prefeitura, já que a gestão municipal não cumpriu toda a decisão judicial. Segundo eles, apenas o item que penaliza a população pobre da região foi respeitado. Os demais, como as condições para enterro em outros cemitérios até que se construísse um novo, e a inclusão no orçamento de recursos para a construção do novo cemitério, a prefeitura não só não cumpriu como recorreu às instâncias superiores do judiciário.
“Primeiro quem classificou todos os cemitérios da Zona de Expansão como ilegais foi a própria prefeitura. Eles cometeram um grande erro ao incluir os cemitérios grandes, coletivos e seculares no rol de clandestinos. Em seguida autorizaram a reabertura de um na Areia Branca e outro no Mosqueiro", ponderou Firmo.
A população contesta as informações da EMSURB de que há vagas nos dois cemitérios que foram reabertos pela própria prefeitura. Dizem que ao tentar cavar um túmulo encontram restos mortais e restos de caixões recentes, constrangendo os familiares.
Quanto à declaração de representantes da prefeitura de que o novo cemitério ainda está em fase de estudos e que pode não ser construído nos povoados da capital, os moradores do Robalo e São José dispensam uma nova estrutura. Eles informam que o foco é a manutenção e o uso do cemitério dos Manguinhos.
“Se o cemitério não for construído nesses povoados, fica confirmada a pouca importância ou falta de seriedade que a prefeitura trata um serviço público de obrigação do Poder Público Municipal.”, desabafou Firmo.
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